Não me olhes como se o tempo
transportasse apenas o esquecimento...
Não me fales como se as palavras
tivessem apenas um sentido...
Não finjas que a madrugada
pode esconder todas as manhãs...
Não mintas à tua alma,
não ignores o peso das lágrimas,
quando o teu rosto amadurecia
na obscuridade do espelho
naquele fim de tarde
feita de chuva...